Uma aventura sem perrengue é só um passeio!
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Uma aventura sem perrengue é só um passeio…
Pra que eu consiga explicar como fomos para uma aldeia indígena no meio da floresta amazônica, preciso voltar alguns anos na história…
Em 2018, uma missionária chamada Vanessa foi para o norte do Brasil para trabalhar com uma aldeia indígena por alguns dias. Nessa aldeia, ela ficou hospedada na casa de uma família norte americana enquanto eles estavam nos Estados Unidos. Nessa casa, Vanessa encontrou alguns livros e objetos da família e ficou curiosa para conhecer mais da história deles. Em um dos livros havia o nome de alguém: Robert Irving”. Vanessa ficou curiosa para saber quem era, mas como não havia internet e nem energia onde estava, ficou de procurar quando voltasse para casa.
Ao buscar na internet, encontrou o Facebook do Robert e descobriu que tinham a mesma idade e o mesmo propósito: serem missionários! Pouco tempo depois, enquanto Robert ainda estava nos Estados Unidos, começaram a namorar, casaram e começaram a se preparar para irem para a aldeia indígena que Vanessa já tinha visitado, que, por sinal, foi onde Robert passou a maior parte da vida.
Em julho de 2022 fotografamos o casamento do Robert e da Vanessa aqui em Toledo. Alguns meses depois, Caio, um dos padrinhos do Robert, nos levou para fotografar seu casamento em Porto Velho. Nesta ocasião, já no norte do Brasil, encontramos Robert e Vanessa e dissemos que um dia iríamos visita los na aldeia quando tivéssemos a oportunidade.
Bem, uma semana depois de fotografar o casamento do Caio e da Gabi e voltarmos pra casa, a Vanessa entrou em contato e nos levou novamente para Porto Velho para fotografar seu casamento.
Então, em maio de 2023 voltamos para Porto Velho para fotografar o casamento da Vanessa e Gustavo e depois fomos para aldeia onde Robert e Vanessa moram.
Foi a primeira vez que voamos em um avião pequeno. Era um Cesna 307 que a Rafa vive comparando com um fusca hahah
Essa foi sem dúvida uma das melhores experiências que já tivemos na vida! Foram 5 dias sem internet, sem energia e até mesmo sem banheiro ou água encanada! Acompanhamos o dia a dia e a cultura da aldeia. Pescamos, comemos a comida típica da região, jogamos futebol e vivemos como os indígenas vivem!
Como dois biólogos, sempre tivemos o desejo de conhecer a Amazônia. Nesse período, sobrevoamos a floresta, andamos de canoa, caminhamos por trilhas e vimos o céu sem qualquer interferência luminosa de cidades!
Agora você deve estar se perguntando “mas Pedro, e os perrengues que você comentou?”
Ahhhh os perrengues!!!
Olha, assim que saímos de Toledo para ir pra Cascavel pegar o primeiro avião, batemos o carro logo na esquina de casa. Ninguém se machucou, mas perdemos tempo e energia até resolver tudo e seguir viagem. No caminhando aeroporto, ficamos parados no trânsito pois havia um acidente na estrada. Depois de passar o acidente, a entrada principal do aeroporto estava interditada e tivemos de passar por dentro da cidade de Cascavel. Chegamos no aeroporto quando faltavam 5 minutos para encerrar o embarque. Quase perdemos o voo!
Calma, ainda não acabou! Tínhamos uma conexão de 16 horas em São Paulo, então decidimos dormir em um hotel aquela noite pra descansar. Na manhã seguinte, dentro do Uber a caminho do aeroporto, houve mais um acidente na estrada que congestionou todo o trânsito!
Resumindo… perdemos nosso voo para Porto Velho! A LATAM foi muito compreensiva com a situação e remarcou nosso voo sem cobrar nenhuma taxa!
Bem, passamos alguns dias em Porto Velho para fotografar o casamento da Vanessa e Gustavo e na segunda feira precisávamos ir até o aeródromo para pegar o avião que nos levaria até a aldeia (aquele cesna que a rafa chama de fusca). Gente, esse período de maio é muito raro chover em Porto Velho, mas aquele dia O MUNDO CAIU! Sério, era tanta chuva que estava difícil até de enxergar a estrada de dentro do carro! Por isso, foi preciso reagendar o voo para o próximo dia.
Depois disso, as coisas aconteceram normalmente e sem nenhum imprevisto hahaha
Essas fotos são um documento fotográfico que fizemos da aldeia. Já estamos ansiosos pra voltar logo pra ver o que mudou e as famílias que cresceram!